Natal no Freeport

O cheirinho de Natal já anda no ar...

Já há iluminações, árvores de Natal, cânticos e as crianças já antevêem o prazer de abrir os presentes...

E como o Natal é (ou deveria ser) de e para as crianças, o Freeport não as esqueceu e já por lá anda o Pai-Natal, as renas e até a aldeia do Natal já brilha e reluz dentro da sua redoma, onde as crianças quando lá entram se sentem na Terra do Natal e sentem que fazem parte da magia!...

Provérbios no Freeport

Demos uma voltinha pelo Freeport de Alcochete. Alcochete é uma vila do lado de lá do rio Tejo (para quem não sabe), em frente a Lisboa. Freeport é um grande Centro Comercial, mas que tem a particularidade de ser ao ar livre, é um aglomerado de pequenas edificações, onde são as lojas, cafés e restaurantes, mas para ir de umas para as outras, o tecto é o céu...

Na zona da restauração, as montras que estão fora de uso, tapadas, em vez de não terem nada, ou pior ainda, terem publicidade, foram aproveitadas para exporem estes provérbios, dos quais tirei as fotos que aqui mostro pois achei uma óptima ideia...

Gaivota no Azul

Hoje em Lisboa quando a manhã chegou, o Sol não veio com ela.
Hoje em Lisboa, quando a manhã chegou trouxe com ela o nevoeiro.
Frio, húmido, espesso, deprimente...
Por isso e porque é preciso animar, eis aqui a minha contribuição! Qual D.Sebastião, aparecendo entre as brumas de uma manhã de nevoeiro, a minha gaivota surge-nos envolta em azul de mar, em azul de céu, povoando nossa mente e nosso espírito dos dias de sol e mar, que hão-de chegar, sem ser numa manhã de nevoeiro...

Dolce Vita

Há uns tempos decidimos ir espreitar um novo Centro Comercial, na grande Lisboa. O Dolce Vita.

Eu, como não gosto muito de andar a passear em Centros Comerciais,

estava a achar um aborrecimento pegado, andar ali dum lado para o outro...

Mas de repente, eu nem queria acreditar... lá estava uma novidade! Uma coisa que eu não esperava encontrar num lugar destes, onde as pessoas que lá vão só se preocupam a olhar as montras das lojas e os preços dos artigos exibidos...

E ali estava eu, estarrecida (é o termo) a olhar para o ar. E não era para menos. Num pátio exterior, de onde se passa dum lado para o outro do Centro, colocados verticalmente, para ser mais exacta, em perfeita verticalidade, lá estavam eles, autênticos Jardins Suspensos, eram a novidade impensável num Centro Comercial... Lindos, bem cuidados, descansavam a vista aos felizardos (muito poucos) que, como eu, gostam de olhar para o alto...

Flores de Cactos

Especialmente para o amigo César, que com toda a razão, defende os cactos e seus espinhos, com toda a garra, aqui estão lindas flores de cactos. Qualquer uma destas flores resplandece de beleza, cores delicadas ou cores fortes, chamativas e que olhando-as, desfrutando de tamanha beleza, esquecemos concerteza seus espinhos, do mesmo modo que esquecemos também os das rosas... e se eles picam, meu Deus!!

Flor de Cacto

Estive tantos dias sem nada dizer, que de hoje decidi não passar...

E como todos os meus amigos merecem algo especial, procurei, procurei e encontrei!!

Encontrei esta magnífica flor de cacto que brotou repentinamente no Verão do ano passado e que depois disso, coitado do cacto, ficou lá triste e só e nunca mais deu flor... Mas isso não foi o pior desgosto para o cacto, o pior foi que a flor, lindíssima, que deveria ser admirada e apreciada por todos, nem 24 horas viveu!

Foi fechando, fechando (última foto) e acabou por sumir.

Moral da história: o que é bonito, depressa acaba...

~Romanzeira e Romãs

Ainda estamos na época das romãs... Não vou mostrar aqui nenhuma romã aberta, com os seus grãozinhos vermelhos e luzidios a espreitarem para o mundo, de dentro de seus casulos e ainda agasalhados pela casca dura que tudo envolvia até ao momento em que a abriram...

Não, vou mostrar outra coisa. Primeiro a árvore. Linda, de folhas dum verde forte que brilham quando o sol maroto as aquece e lhes dá Vida, já com romãs penduradas nos seus ramos... A seguir, mostro uma flor desabrochando e outro pequeno botão ao lado, ainda fechado. E aí estão as romãs, ainda verdes, com suas coroas a avermelhar, quais rainhas de um reino de encantos...

E por último (mas não em último), as belas romãs já bem coradinhas, não de vergonha, mas sim de puro orgulho, que ainda irão amadurecer mais um pouco e mostrar ao mundo o seu esplendor de fruto real, encimadas que são pelas suas lindas coroas!!

Mas a romã tem poderes antioxidantes, atrasa o envelhecimento, é fonte de potássio e de vitamina C. E com a água onde se ferveu casca de romãs, fazem-se gargarejos que ajudam a curar infecções de garganta.

Já na antiguidade os Fenícios, os Gregos e os Egípcios plantavam a árvore e consumiam o fruto.

Na Roma antiga era considerada como símbolo de fecundidade e de riqueza...

Talvez por isso, se no dia de Reis guardarem na carteira, 3 grãozinhos de romã embrulhados, o dinheiro não faltará durante o ano... -é melhor experimentar!

Para Uma Amiga

Estas rosas do meu jardim são para ser admiradas por quem por aqui passar, porque as rosas são património mundial da beleza, da perfeição, da cor e do perfume...

Mas são dedicadas a uma amiga desconhecida, do lado de lá do Atlântico...

Se ela um destes dias aqui passar e vir estas rosas, saberá que continuo a dar-lhe

força e saberá que as rosas que são lindas, suaves e delicadas também têm espinhos... que doem, magoam, ás vezes até sangue fazem, mas são parte integrante delas...

Assim também é a vida, que também tem espinhos, só é preciso ter força para os superar e depois seguir em frente, que a vida também sabe sorrir!

Na Fonte da Telha

Mais um daqueles passeios para ver o Mar, o Mar que é uma paixão antiga e que nunca terá fim... paixão sem fim, como sem fim é o Mar...

A tarde estava pesada, o céu cheio de nuvens, o sol ás vezes espreitando... espreitando... como que com medo de mostrar o seu brilho em pleno...

As nuvens senhoras absolutas do seu reino, pesadas e lentas...

Mas qual conto de fadas, o brilho e a luz venceram finalmente a resistência das pesadas nuvens que, pesadas e lentas, devagarinho, bem devagarinho, foram dando lugar ao fogo intenso, ao esplendor magnífico que cobrindo o céu de cor, deu ao Mar a cor da Vida

Chica e a Higiene

A minha Chica, além de ser muito mimada, de dormir numa caminha (pensa que é gente...), acha que tem direito a banhos de chuveiro... especialmente em tardes quentes de Verão!

E vai daí, assim que ouve a torneira da cozinha a deitar água, grita desaforadamente até conseguir que uma alma caridosa (eu claro!) lhe abra a porta da gaiola. E logo sai disparada, direitinha ao lava-louças, onde já tem á sua espera um belo plástico a fazer de banheira... e a torneira um pouquito aberta... e é o paraíso para a querida Chica que se banha meticulosamente, não esquecendo nem uma peninha!

Cavalos

Foi numa tarde solarenga de um dia de Verão. Estava em casa de uma amiga em Brejos de Azeitão e depois de um almoço que até parece mal, não havia alternativa a não ser ir dar uma voltinha...

E lá vamos nós, a ajudar o estômago a fazer o seu trabalho, quando, eis que surge uma linda cabeça de cavalo espreitando destemido por cima duma cerca...

Não era um, mas dois lindos cavalos altaneiros, mas meigos e com olhar inteligente, que parecia quererem companhia... e nós lá ficamos a conversar com dois cavalos... (gente doida é assim mesmo, fala com animais). E já a conversa ia adiantada quando trotando levemente aparece, por magia, o lindo pónei que podeis ver na última foto.

E assim se concluiu um belo passeio em Brejos de Azeitão, numa tarde solarenga

de um dia de Verão...

Juventude Canina

Já não era Verão, mas o Outono tinha vergonha de aparecer...
Numa ida á praia para espreitar o mar e ao mesmo tempo ajudar o almoço a digerir, um casal novinho passeava o seu cão, ele ainda mais novinho, alegre, saltitão, adorando a sensação da água nas patinhas...
E eu não resisti a esta foto...

Jardim Agrícola Tropical

A tarde estava quente para fins de Outubro. Quente e taciturna...

Fui á Calçada do Galvão, em Lisboa, mas a consulta estava marcada para as 18 horas e eram só 16 horas quando o autocarro me deixou juntinho a um enorme portão, que dava para um também enorme jardim...

O tempo deu um salto para trás... e eu recordei. Recordei os meus tempos de estudante em que o então Jardim do Ultramar, era o refugio, a sala de estudo, o recreio, era enfim o cantinho para onde eu e os colegas íamos, ou para matar o tempo quando não tínhamos aula, ou para matar aula...

Entrei. Entrei e deambulei por todos os recantos que se foram lembrando de mim e eu deles, á medida que nos íamos reencontrando...

Deambulei e cheguei a uma conclusão: realmente o tempo não perdoa, nem a uns, nem a outros... estamos ambos mais para lá do que para cá...

Pois é! E fui tirando fotos e fotos... aí ficam algumas do monte que tirei...

E se gostarem vão até lá. Nada perdem e talvez até fiquem ganhando algo...

Jardim Agrícola Tropical

Mais algumas imagens do bonito Jardim do Ultramar, que a partir do ano de 1974, ano em que depois da Revolução dos Cravos, em 25 de Abril, as colónias no Ultramar ganharam a independência, foi-lhe mudado o nome para Jardim Agrícola Tropical. Este jardim foi criado no inicio do sec.XX, mais precisamente no ano de 1906, a 25 de Janeiro, pelo Rei D.Carlos. Nos seus cerca de 7 hectares abriga várias plantas e árvores em vias de extinção e algumas até já extintas.

Há sempre diversas exposições de plantas ou outras, actualmente decorre uma muito interessante sobre insectos de diversas partes do Mundo.

Exposição de Insectos (Jard.Agric.Tropical)

Nesta exposição, aberta ao público num pavilhão do Jardim do Ultramar, estava exposta uma quantidade enorme de todo o tipo de insectos, voadores e rastejantes.

Poderei dizer que eram todos muito interessantes, especialmente as borboletas, lindas, com desenhos e cores de contos de fadas...

Só é pena não ser possível uma exposição em que os intervenientes estivessem vivos, seria fantástico...