Seguidores

sábado, 31 de outubro de 2009

Palácio dos Condes de Calheta (Jard.Agric.Tropical)






É neste Palácio dos Condes de Calheta, que se encontra integrado no Jardim do Ultramar (e que actualmente não é possível visitar por estar em obras de beneficiação) que está instalado o Museu Tropical, onde se podem admirar cerca de 50.000 plantas secas, assim como 2.414 amostras de madeiras.
Este Palácio tem o seu interior coberto de azulejos com datas de há três séculos!
Quando abrir novamente ao público, merecerá certamente de uma visita, com olhos de ver!!...

Palmeiras (Jard.Agric.Tropical)







São as palmeiras... são as palmeiras do Jardim do Ultramar (ou Agricola Tropical)!

Palmeiras (Jard.Agric.Tropical)











Também no Jardim do Ultramar, as majestosas palmeiras que segundo se diz, foram plantadas pelo primeiro Presidente da República de Portugal, Manuel de Arriaga. Algumas delas, até pelo seu aspecto já antigo, dão-nos quase a confirmação da veracidade de tal afirmação... outras, cujo aspecto juvenil não engana, serão certamente mais recentes.

Mas com antiguidade ou pelo contrário, mostrando a pujança da juventude, elas são lindas...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Jardim Chinês (Jard.Agric.Tropical)




Numa altura em que eu era menina e moça (no século passado), numa altura em que a mocidade põe cor e música nos nossos olhos, eu vi estes jardins. Vi-os tão diferentes do que são hoje... a verdura, as flores, davam cor e encanto... a água límpida corria nos riachos, por baixo das pequenas pontes e o lago, o lago cheio de peixes, que deambulavam céleres por entre pequenas rochas que emergiam das águas calmas...
Desde o século passado... pois, desde o século passado que trago na lembrança esse jardim lindo e exótico que afinal já não existe... só uma sombra do que foi...

Camões (Jard.Agric.Tropical)


Um monumento a Luís de Camões, que para lá da porta de Macau, além de nos mostrar um busto do Poeta Maior, mostra-nos um pequeníssimo excerto dos Lusiadas.

Macau (Jard.Agric.Tropical)


No Jardim do Ultramar, esta imponente porta representou Macau na Exposição do Mundo Português que teve lugar no ano de 1940.
É muito bonita e está muito bem conservada (aleluia!). Já o mesmo, e infelizmente, não se pode dizer do jardim a que ela dá acesso, um pequeno jardim de características chinesas.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Raízes (Jard.Agric.Tropical)





Quando eu era menina e moça, já lá vão tantos anos que lhes perdi a conta, gostávamos (eu e colegas da escola) de matar o tempo nos intervalos de aulas, indo passear para o então Jardim do Ultramar, á Calçada do Galvão.
As velhas árvores, com grandes raízes a espreitarem fora da terra, talvez á procura da luz do sol, essas ainda lá estão!! A terra castanha, continua lá. Enfim, o jardim continua no mesmo sítio, mas está tão diferente...
Diferente, porque na tal altura em que eu era menina e moça, ou via as coisas com outros olhos, ou naquela época o jardim estaria mais bem cuidado... Não sei!

domingo, 25 de outubro de 2009

Avião

Olhando para o alto, só por olhar, que o ruído dos motores nem se ouve, tal a altura a que voa, chega-nos a vontade louca de subir com ele e voar qual pássaro nómada...
Mas passa depressa, a vontade é bem menor que o medo, sem razão, o medo que nasceu depois de tantas e tantas horas de voo, só por ouvir, ou ler, as mortes sem sentido, as quedas sem milagres, os choros dos que ficam, os filhos orfãos, os pais
de luto a vida inteira...

Luz

Quando o sol espreita malandreco e quando a núvem que o esconde é daquelas bem escurinhas, tipo aí meu Deus que vai chover, a luz repentinamente brilha, explode em mil raiozitos, expande-se e o coração da gente brilha junto com os raoizitos...

Espuma

Fui hoje até á Cova do Vapor ver o mar, já tinha saudades, não banhava meus olhos nas suas águas desde há uma semana...
Há uma amiga daqui, do blog, que me diz que gosta mais do mar quando ele de mansinho se espraia na areia. Eu respondi-lhe que o mar é sempre belo, esteja manso ou raivoso, o mar é sempre maravilhoso.
Venho mostrar esta foto em que, não estando raivoso nem pachorrento, ele bate na rocha e o efeito, de espuma branca, brilhante, com diamantes de água a salpicar nossos olhos ávidos de o ver, tem este efeito magnifico!
Amiga, eu tenho razão, o MAR É SEMPRE BELO!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

MATERNIDADE

Num dos jornais cá do sítio (mais precisamente no "24 Horas"), num qualquer dia da semana passada, deparei com esta pequena, grande notícia!
O amor maternal, tão presente em qualquer animal, é algo que nos faz pensar...
Esta gata não viu qualquer inconveniente em adoptar um bebé, que ela sabia não ser seu, pelo menos pelo olfacto, mas que também sabia que tinha de ser alimentado, ou pereceria.
Esta bela prova de amor faz-me lembrar uma outra história de que muita gente do meu bairro, se lembrará...
Eram duas cadelas, mãe e filha, que viviam da caridade das pessoas que lhes davam comida e água. Dormiam nuns buracos dum muro e lá iam vivendo.
Ficaram prenhas as duas pela mesma altura. Só que a mais nova, talvez mais fraca, ou quem sabe, doente, não resistiu e depois de ter parido, morreu.
A mais velha, que também já tinha parido, foi buscar as crias da filha morta e uma a uma, juntou-as ás suas próprias crias e alimentou-as, aqueceu-as, cuidou de todas juntas, sem distinções!
Mais tarde esta cadela magnifica foi recolhida pela Associação de Moradores, onde foi acarinhada.
São belas estas lições que nos chegam de seres, que muita gente sem coração, abandona e, ou maltrata.
Estes animais são mais humanos do que muitos a que chamam "humanos" e que abandonam seus filhos, que os matam á nascença, ou que os perdem nos caminhos da vida. Estes animais enchem de vergonha os outros animais que se dizem superiores, porque têm inteligência e alma... Eles sabem lá o que é alma... é que a inteligência deles é tão reduzida, que é suplantada pela inteligência dos que nos ensinam tais lições...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sol na Água, Água no Sol


Hoje á tarde fomos até á praia, para onde muita gente também foi...
Mas nós íamos só ver o mar, os outros foram fazer um dia de praia...
E o Sol escaldava...
E o Sol deu-nos (mas só a quem quis ver...) estas imagens magníficas, em que parece que se diverte lançando no mar grandes diamantes, que ao tocarem nas águas plácidas, irradiam mil raiozitos brincalhões... É o Sol que se funde no mar, é o mar que sobe e vai buscar o Sol, para com ele bailar... e encantar!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Liberdade





Foi num fim de tarde, em que o Sol não brilhava, escondido que foi por nuvens cinzentas.
O passeio na Fonte da Telha continuava mesmo sem Sol. É agradável olhar o mar, sua beleza permanece sempre, seja qual for a hora do dia ou as condições atmosféricas. Sua beleza e a sensação de liberdade que nos empresta, recordando que suas águas sempre em movimento, tocam outros continentes, outras terras, que outras gentes também o olham e o amam...
A mesma liberdade destas gaivotas que desfrutam sem peias da areia, da água e do ar, três dos elementos que tão preciosos nos são. Elas são livres, elas fazem parte do próprio mar, elas são o espírito da liberdade, voando sem descanso sobre o barulhar do mar, que de mansinho as embala...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Coroa Imperial


Reparem na beleza desta coroa imperial, de que também mostro um pormenor,
reparem em como a Natureza é uma Artista de cuja paleta saem maravilhas!!
Enquanto o Sol brilha aquecendo a Terra, brilha para nós a beleza sem par que nos deleita...

Coroa Imperial


Este ano o Verão decidiu vir visitar o Outono e como gostou, foi ficando...
E eu, assim como todos nós, apesar de ninguém perceber muito bem o que se passa com a meteorologia, estamos muito contentinhos com este calorzinho fora de época...
E como o bom tempo lembra coisas lindas, venho mostrar as lindas coroas imperiais do meu jardim... que desabrocharam no seu devido tempo!

Peixeiras de Portimão



Numa rotunda em Portimão, vi este monumento lindo!
Não sei nada sobre quem fez, quem construiu, ou o porquê... Só sei o que vi, que aqui vos mostro-são três varinas, uma dá de mamar a seu bébé, certamente no intervalo de seu trabalho, outra corta, com uma tesoura, a cabeça a uma sardinha, que deve ser para conserva, a terceira transporta os cestos com o pescado. Espalhadas pelo chão há várias sardinhas (pelo menos parecem) e há também várias latas de conserva empilhadas... o que me leva a crer que este monumento visa as mulheres que trabalham nas fábricas de conserva da sardinha.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Alfacinha

Há uns tempos pus neste blog, com etiqueta "Comestíveis", umas lindas alfaces!!
Mas depois comecei a pensar... Afinal também eu sou alface... alface não, "Alfacinha". Se nascida em Lisboa, "Alfacinha" serei!
Fiquei com curiosidade de saber por que dão essa alcunha ás pessoas nascidas na capital. Há muito pouco sobre o assunto, mas cheguei á seguinte conclusão:

Em tempos idos, as colinas da cidade de Lisboa verdejavam de certa platinha que seria usada na medicina e também na culinária.
Chamavam-se alfaces, cujo nome vem do árabe, mais precisamente hassa.
Conta-se que num dos muitos cercos de que a cidade foi alvo por parte dos Mouros e derivado ao facto de ser mais prolongado, a população ficou sem
mantimentos.
Passaram-se muitos dias, o cerco não era levantado, Lisboa já passava fome. Foi
então que os seus habitantes olhando para as colinas, não pereceram de fome, porque as alfaces lhes serviram de alimento.

Como todas as lendas, poderá não ser uma narração totalmente verídica, mas que satisfez a minha curiosidade, satisfez!
E eu como "Alfacinha", senti-me satisfeita...