Seguidores

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

BOAS FESTAS

Mais uma vez desde há 2011 anos vai acontecer!
Mais uma vez em nossos corações vai acontecer o milagre!
Mais uma vez no Mundo vai ser Natal, vai tornar a nascer o Menino para lembrar a Humanidade de que vida não são só os bens materiais, mas que para ser vivida em pleno, tem de ter um forte componente imaterial, em que a Fé, o Amor, a Caridade e a Boa Vontade farão com que toda a Humanidade de mãos unidas, festeje mais uma vez o Natal...
A todos aqueles que me visitam, a todos os meus amigos, desejo festas felizes!
(No meu blog "Mimos e Selinhos" estou oferecendo meu selinho)

sábado, 17 de dezembro de 2011

Natal na Portela


É Natal no Mundo! É Natal nos corações de quem ama o próximo, de quem tem Amor para dar... Este ano em Portugal (e não só), o Natal é mais pobre, menos brilhante, menos colorido, mas nem por isso deixa de ser Natal! Na nossa Portela as luzes Natalinas não se acenderam nas ruas, as janelas também se esqueceram de brilhar... mas no nosso Centro Comercial, que afinal é o ponto central onde todos se encontram diariamente, há Natal! Sem muita cor, mas bem vistas as coisas, o Natal é branco...

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Uma Estrela no Céu

Há já uma semana que o céu está mais rico, há já uma semana que meu coração chora... O céu ficou mais rico, ganhou uma estrela linda, que espreita por detrás de um pinheiro que também por ela clama... e meu coração chora, perdeu uma amiga querida, tantos anos... tanta saudade... Mas sinto-me grata por me ter sido dado conhecê-la e ter recebido a dádiva de uma amizade forte e linda que sempre perdurará...
Mas uma estrela brilha, brilhará para sempre no céu e no coração de todos nós que a amamos!!!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Em Peniche... e não só!

Antes de chegarmos ao destino a que nos tinhamos proposto e pertinho de Peniche, existe uma praia chamada "Praia da Consolação" que, segundo os entendidos, tem o dom de, através das suas rochas extraordináriamente iodadas, curar, ou pelo menos minimizar as dores reumáticas e doenças ósseas. Fui até lá passear e ao admirar um velho cruzeiro existente mesmo em frente à praia, tentei proteger os olhos do brilho do sol, que apesar de já se querer esconder, ainda estava bastante forte. E o que me foi dado ver, foi esta magnífica imagem que me apressei a guardar...
















Para dizer adeus a este verão, que teimou passar férias em Portugal, aí fomos nós rumo a... Peniche! Terra da caldeirada e do peixe fresco, terra do cheiro a mar, terra do surf, terra de rochas à beira mar deixadas e de lindas praias...

Fomos passear, a intenção nunca foi fazer praia, que isto de haver verão no outono, nunca se viu neste nosso cantinho. Estava a ver que ainda havia de ir à praia pelo Natal, para matar saudades do meu tempo em terras Brasileiras. Mas afinal isso não será possível, que o tempo tomou juízo, e já chegou o outono! O certo é que, ao passear pelo meio de tanta rocha, admirando suas formas e disposição, o tempo foi passando... e quando dei por isso era hora do Sr.Sol se deitar, descansar, para no outro dia se levantar bem disposto (o que não foi o caso, porque o dia seguinte amanheceu chuvoso, ventoso e pouco bonito). Mas ao ver as cores lindas que o Sr.Sol ia deixando no horizonte, claro, tive de as roubar, escondendo-as na minha máquina fotográfica... e o resultado é esse que aqui vos deixo, para que possam admirar o bonito espectáculo que me foi dado presenciar ao vivo!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

5 de Outubro

Apesar de o calendário nos dizer que já estávamos no Outono, a noite estava quente e serena, igual ás noites de Verão do antigamente... É, porque agora o clima anda tão mudado, tão ao contrário, que no Verão já não há noites de calor... pelos vistos temos de esperar que chegue o Outono!
Portanto, numa noite de Outono que foi visitada pelo Verão, estava eu em casa dum dos meus herdeiros, quando abri a porta da varanda... e que vejo? A Ponte Vasco da Gama que liga Lisboa à outra margem do Tejo toda iluminada!! Claro, era o 5 de Outubro, feriado que comemora a implantação da República, já lá vão 101 anos. É que devido à contenção de despesas a ponte só é iluminada em feriados e portanto era dia de festa e ela brilhava, feliz e contente de se poder mostrar no seu melhor!
E aqui a vossa amiga não resistiu e clic! prendeu a linda imagem dentro da máquina e vem agora mostrar ao mundo como é linda a Ponte Vasco da Gama, abraçando o Tejo, engalanada numa noite de Verão que por acaso foi no Outono...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Festas da Portela



Durante 5 dias a Portela esteve em festa! Comemorou-se mais um aniversário da nossa freguesia. Quantos? 26 lindas primaveras...

E como toda a jovem que se preze, enfeitou-se para a sua festa, com luzes, cores garridas, muita musica e claro, montes de tasquinhas.

Não vieram? Não sabem o que perderam... Havia muita gente, de todas as idades, com especial destaque para a juventude, que este ano marcou presen










Para os que não vieram, deixo algumas (poucas) imagens, para que nos anos vindouros não se "atrevam" a perder a alegria e a descontação que aqui se viveu.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Olhando para Baixo

Se bem se lembram, contei aqui neste blog, do medo que depois de tantas viagens de avião ter feito, do medo com que de repente fiquei de andar lá pelos ares... É que realmente nasci sem asas, Deus não quis que eu voasse... portanto porque é que hei-de andar com asas que não me pertencem?
Pois...
Mas lá me meti eu num avião para ir â Alemanha... eu contei-vos... até postei algumas fotos da maravilhosa Floresta Negra.
Pois...
Mas para me distrair, para não me lembrar que lá nas alturas nem sequer existem oficinas para reparar alguma anomalia que se verifique, tinha de inventar qualquer coisa...
Pois...
E inventei! Peguei na minha máquina fotográfica e toca a tirar fotos durante cerca de duas horas e meia... para lá. E outras tantas no regresso... Claro, como é lógico a maior parte foi para eliminar. Mas o certo é que quase não dei pela viagem e algumas das fotos até estão jeitosas... É o caso desta, que retrata a praia da Costa da Caparica, seu areal, a marginal, pavilhões de cafés e bares e o casario
preguiçoso, com seus telhados encalorados.
Na Outra Banda, o rio Tejo que já o não é... o Atlântico já o abraçou, já o puxa com ternura para as suas águas salgadas...
Os silos sobressaem do casario de Porto Brandão, que rodeado de verde espreita o azul das águas.

Por entre as nuvens brancas e macias, lá em baixo, majestosa e comprida, quase a perder de vista, a ponte Vasco da Gama. Une as duas margens do Tejo, mas mais do que isso, é o vai-vem diário para as centenas de pessoas que dela necessitam para chegar a seus destinos...

E um pouco mais a jusante a outra ponte de Lisboa. Menos comprida, mais maneira, mas mais antiga, com rodovia e com ferrovia, é a ponte nascida com o nome de Salazar, posteriormente baptizada ponte 25 de Abril, em honra da Revolução dos Cravos (a 25 de Abril de 1974).

E heis aqui, airosa, fresca, mesmo em frente da cidade de Oeiras, bem no meio do Tejo, a Torre do Bugio, com seu farol vermelho encimando a torre de alvenaria branca. É o guardião do nosso Tejo desde os finais do ano de 1693, sentinela sempre presente através das gerações.

Belém, seus jardins, Mosteiro dos Jerónimos, Centro Cultural, Monumento dos Descobrimentos e tantas outras maravilhas que aqui se agrupam...

Sempre com o Tejo galante, namorando Lisboa...

Com o Mosteiro dos Jerónimos visto de frente e mais atrás, debaixo da asa do avião, o Estádio do Restelo onde é rei o Belenenses, clube de futebol que em Lisboa já foi grande...

E o bairro do Alvito, com sua peculiar forma, lembrando uma asa delta...

E por fim o altaneiro, velhinho e lindo Aqueduto das Águas Livres de Lisboa!

Já foi útil, hoje é como o Avô querido que Lisboa mima e exibe com orgulho a quem a visita... é o Avô que os lisboetas se habituaram a ver no seu dia a dia e que olha a todos com a sabedoria de anos...

Sempre o vi de baixo para cima... meu Deus como ele é diferente visto de cima para baixo... Mas sempre forte e poderoso...

E o avião não caiu...

E eu vi e mostro-vos a minha (a nossa) Lisboa vista do céu, de onde Deus a vê e a abençoa!...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Mimi







Apresento-vos a gata Mimi. Com seus olhos verdes, brilhantes, que por um pouco quase não cabiam no devido lugar... o pelo preto, cor de ébano é macio e luzidio.

Posso dizer que é uma gatinha feliz. Mas nem sempre assim foi.

Numa noite de Julho, em que as estrelas brilhavam, em que o ar corria quente, um miado aflitivo feria os ouvidos. Mas quando na Terra foram deixados seres tão ruins, que nem o nome de Homem lhes deveria ser posto, outros andam por aí tentando desfazer o mal que, infelizmente, não pára de ser feito. E a pobre da Mimi, guiando com seus miados doloridos as mãos amigas que a haviam de salvar de cruel destino, pegada no colo com carinho, foi levada com cuidado ao veterinário. Tinha uma anca partida, teve de ser operada e depois da recuperação já corre, brinca e seus olhos já riem... Está em casa de meu filho mais velho onde é acarinhada por todos nós, de tal maneira que uma amiga minha já diz que ela tem um miado de mimo... Mas ao principio tinha medo de todos nós, escondia-se, fugia, tinha horror a que lhe pegassem ao colo... tanto mal alguém lhe fez...

Agora já corre para nós, salta para o nosso colo e adora que lhe façam festas, que lhe cocem o pescoço. Agora a Mimi é uma gatinha feliz!!!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Gaivotas ao Pôr do Sol

E o sol mais uma vez decidiu dizer adeus. Mais uma vez, como aliás vem sendo seu hábito desde que foi posto lá em cima. Sua obrigação tinha sido cumprida, tinha dado luz, calor e deliciado a Natureza com seus raios... portanto, decidiu descansar umas horas, para depois aparecer outra vez e cumprir seu destino. E bem devagarinho, quase sem darmos por isso, lá fez ele o que costuma fazer há milénios e milénios de séculos... mergulhou no mar, seu amigo de sempre, seu leito, seu travesseiro...

E mal começou a mergulhar, a vida ficou diferente! O areal imenso, ainda há pouco repleto de pés correndo, cabeças de grandes chapéus (que o sol queimava), braços que se agitavam em acenos e em gesticulações frenéticas, agora está deserto!


Deserto não, cheio de outras vidas. Vidas diferentes, mas vidas! As gaivotas tomaram de volta aquilo que por direito lhes pertence... o mar, a areia, os raios solares que ainda por ali se espraiavam...


E em grupo, alisando as penas, sacudindo os rabinhos, debicando aqui e ali, quem sabe falando da vida, do mundo, quiçá dos cardumes encontrados, ou das traineiras carregadas que perseguiram ao virar da tarde, as gaivotas alegram as águas calmas e dizem adeus ao sol, que cada vez se esconde mais...


E no voltear da espuma que nasce da serena ondulação, na areia ainda morna, fofa e convidativa, elas esvoaçam como que levantadas pela aragem cheia de maresia. Seu cantar que em gritos estridentes vão enchendo o areal, são um hino, talvez ao dia que acaba... quem sabe se à noite que chega!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Aurora na Portela

Foi ontem. O sono decidiu ir dar uma volta. Um olho abriu... convidou o outro para dar uma espreitadela... o outro fez-lhe a vontade... e aí está! O sono decidiu ir dar uma volta. E voltas e voltinhas dei eu na cama, sem conseguir que os malandrecos se decidissem a recolher debaixo das pálpebras, que coitadas, apesar de pesadas, continuavam bem abertas.
Antes de acordar o pobre marido e ser expulsa da cama por má vizinhança, ordenei aos dois pés que saíssem da cama, no que fui imediatamente obedecida e sendo eles seguidos pelas respectivas pernas, lá fui eu, sem barulho, pela casa fora á procura do sono. Não encontrei. Mas ao aproximar-me duma janela, dei razão aos olhos, valia a pena eles estarem abertos. Lá longe, no horizonte visível, o espectáculo era este que aqui vos deixo, para comigo saborearem a arte da Natureza, a beleza que não é possível explicar, tem de ser vista!
E depois de dar razão aos olhos, voltámos todos (eu, os pés, as pernas e claro, os olhos cujas pálpebras já se fechavam) voltámos para a cama onde, o sono devagar, sem pressas, chegou... e ficou!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

S.Pedro do Sul

É mesmo assim! Este ano tirei férias de mãe, de esposa, de dona de casa!
Estou sozinha (pobrezita), a banhos (como se dizia antigamente) nas Termas de S.Pedro do Sul. Lá vou eu todos os dias aos tratamentos... dão-me banho de cócegas... põem-me no duche... com mais cócegas e como acham pouco ainda me põem numa maca a suar...
Como se vê, com este palavreado todo, vou sair daqui fina... sem dores, sem mariquices, pronta para enfrentar o mais gelado frio, o mais quente Sol, o mais raivoso vento... até uma trovoada... ou um nevão!

E para que não pensem que isto é só "31 de boca", vejam bem a fumarada que sai desta abençoada água... e haviam era de cheirar o perfume. É de fugir, sem olhar para trás! É um perfumesinho a ovos podres que é uma delicia!

No meio disto tudo tenho feito longos passeios. A paisagem é linda. O rio Vouga,

que neste local é largo, meio esverdeado, mas com recantos lindos, dá-nos uma bela sensação de frescura nestes dias quentes de Agosto. É bom passear nas suas margens, sentar aqui e ali deixando os olhos esquecidos do livro que as mãos seguram.

O hotel onde estou é nada menos que esta casinha linda, num sítio central, o largo principal, mesmo em frente do balneário. Da janela do meu quarto, que é sobranceiro ao rio, posso ver o passeio pachorrento de grandes peixes vermelhos, que acho eu, vieram até ás termas para ver se se livram do reumático.

E como o espírito também faz parte de todos nós, não podia faltar uma simpática capelinha, que não fala a idade... É de S.Martinho e no seu interior, pequeno, acolhedor, em que a paz impera, há dezenas de bilhetinhos com pedidos de gente crente e aflita e com agradecimentos, que o povo não esquece o bem que recebe e no agradecimento vai a alma de quem pediu e foi atendido... e o agradecimento é o pagamento do pobre...