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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Em Peniche... e não só!

Antes de chegarmos ao destino a que nos tinhamos proposto e pertinho de Peniche, existe uma praia chamada "Praia da Consolação" que, segundo os entendidos, tem o dom de, através das suas rochas extraordináriamente iodadas, curar, ou pelo menos minimizar as dores reumáticas e doenças ósseas. Fui até lá passear e ao admirar um velho cruzeiro existente mesmo em frente à praia, tentei proteger os olhos do brilho do sol, que apesar de já se querer esconder, ainda estava bastante forte. E o que me foi dado ver, foi esta magnífica imagem que me apressei a guardar...
















Para dizer adeus a este verão, que teimou passar férias em Portugal, aí fomos nós rumo a... Peniche! Terra da caldeirada e do peixe fresco, terra do cheiro a mar, terra do surf, terra de rochas à beira mar deixadas e de lindas praias...

Fomos passear, a intenção nunca foi fazer praia, que isto de haver verão no outono, nunca se viu neste nosso cantinho. Estava a ver que ainda havia de ir à praia pelo Natal, para matar saudades do meu tempo em terras Brasileiras. Mas afinal isso não será possível, que o tempo tomou juízo, e já chegou o outono! O certo é que, ao passear pelo meio de tanta rocha, admirando suas formas e disposição, o tempo foi passando... e quando dei por isso era hora do Sr.Sol se deitar, descansar, para no outro dia se levantar bem disposto (o que não foi o caso, porque o dia seguinte amanheceu chuvoso, ventoso e pouco bonito). Mas ao ver as cores lindas que o Sr.Sol ia deixando no horizonte, claro, tive de as roubar, escondendo-as na minha máquina fotográfica... e o resultado é esse que aqui vos deixo, para que possam admirar o bonito espectáculo que me foi dado presenciar ao vivo!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

5 de Outubro

Apesar de o calendário nos dizer que já estávamos no Outono, a noite estava quente e serena, igual ás noites de Verão do antigamente... É, porque agora o clima anda tão mudado, tão ao contrário, que no Verão já não há noites de calor... pelos vistos temos de esperar que chegue o Outono!
Portanto, numa noite de Outono que foi visitada pelo Verão, estava eu em casa dum dos meus herdeiros, quando abri a porta da varanda... e que vejo? A Ponte Vasco da Gama que liga Lisboa à outra margem do Tejo toda iluminada!! Claro, era o 5 de Outubro, feriado que comemora a implantação da República, já lá vão 101 anos. É que devido à contenção de despesas a ponte só é iluminada em feriados e portanto era dia de festa e ela brilhava, feliz e contente de se poder mostrar no seu melhor!
E aqui a vossa amiga não resistiu e clic! prendeu a linda imagem dentro da máquina e vem agora mostrar ao mundo como é linda a Ponte Vasco da Gama, abraçando o Tejo, engalanada numa noite de Verão que por acaso foi no Outono...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Festas da Portela



Durante 5 dias a Portela esteve em festa! Comemorou-se mais um aniversário da nossa freguesia. Quantos? 26 lindas primaveras...

E como toda a jovem que se preze, enfeitou-se para a sua festa, com luzes, cores garridas, muita musica e claro, montes de tasquinhas.

Não vieram? Não sabem o que perderam... Havia muita gente, de todas as idades, com especial destaque para a juventude, que este ano marcou presen










Para os que não vieram, deixo algumas (poucas) imagens, para que nos anos vindouros não se "atrevam" a perder a alegria e a descontação que aqui se viveu.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Olhando para Baixo

Se bem se lembram, contei aqui neste blog, do medo que depois de tantas viagens de avião ter feito, do medo com que de repente fiquei de andar lá pelos ares... É que realmente nasci sem asas, Deus não quis que eu voasse... portanto porque é que hei-de andar com asas que não me pertencem?
Pois...
Mas lá me meti eu num avião para ir â Alemanha... eu contei-vos... até postei algumas fotos da maravilhosa Floresta Negra.
Pois...
Mas para me distrair, para não me lembrar que lá nas alturas nem sequer existem oficinas para reparar alguma anomalia que se verifique, tinha de inventar qualquer coisa...
Pois...
E inventei! Peguei na minha máquina fotográfica e toca a tirar fotos durante cerca de duas horas e meia... para lá. E outras tantas no regresso... Claro, como é lógico a maior parte foi para eliminar. Mas o certo é que quase não dei pela viagem e algumas das fotos até estão jeitosas... É o caso desta, que retrata a praia da Costa da Caparica, seu areal, a marginal, pavilhões de cafés e bares e o casario
preguiçoso, com seus telhados encalorados.
Na Outra Banda, o rio Tejo que já o não é... o Atlântico já o abraçou, já o puxa com ternura para as suas águas salgadas...
Os silos sobressaem do casario de Porto Brandão, que rodeado de verde espreita o azul das águas.

Por entre as nuvens brancas e macias, lá em baixo, majestosa e comprida, quase a perder de vista, a ponte Vasco da Gama. Une as duas margens do Tejo, mas mais do que isso, é o vai-vem diário para as centenas de pessoas que dela necessitam para chegar a seus destinos...

E um pouco mais a jusante a outra ponte de Lisboa. Menos comprida, mais maneira, mas mais antiga, com rodovia e com ferrovia, é a ponte nascida com o nome de Salazar, posteriormente baptizada ponte 25 de Abril, em honra da Revolução dos Cravos (a 25 de Abril de 1974).

E heis aqui, airosa, fresca, mesmo em frente da cidade de Oeiras, bem no meio do Tejo, a Torre do Bugio, com seu farol vermelho encimando a torre de alvenaria branca. É o guardião do nosso Tejo desde os finais do ano de 1693, sentinela sempre presente através das gerações.

Belém, seus jardins, Mosteiro dos Jerónimos, Centro Cultural, Monumento dos Descobrimentos e tantas outras maravilhas que aqui se agrupam...

Sempre com o Tejo galante, namorando Lisboa...

Com o Mosteiro dos Jerónimos visto de frente e mais atrás, debaixo da asa do avião, o Estádio do Restelo onde é rei o Belenenses, clube de futebol que em Lisboa já foi grande...

E o bairro do Alvito, com sua peculiar forma, lembrando uma asa delta...

E por fim o altaneiro, velhinho e lindo Aqueduto das Águas Livres de Lisboa!

Já foi útil, hoje é como o Avô querido que Lisboa mima e exibe com orgulho a quem a visita... é o Avô que os lisboetas se habituaram a ver no seu dia a dia e que olha a todos com a sabedoria de anos...

Sempre o vi de baixo para cima... meu Deus como ele é diferente visto de cima para baixo... Mas sempre forte e poderoso...

E o avião não caiu...

E eu vi e mostro-vos a minha (a nossa) Lisboa vista do céu, de onde Deus a vê e a abençoa!...