É um peixe, pois é! Está morto? Claro que não! Para que iria eu dar-me ao trabalho de fotografar e pôr aqui um peixe morto, não me dizem?
Não, é só um peixe que além de ser gordo, também é doido... não, não foi o médico que diagnosticou a doideira, fui mesmo eu...
Passo a explicar: Este peixe, que é doido, vive num aquário com muitos outros peixes, todos lindos como se pode ver e todos bons da cabeça.
Este aquário está num restaurante que costumamos frequentar com uns amigos nossos. A primeira vez que o vi fiquei consternada; coitadinho, um peixe morto!
A segunda vez, fiquei espantada; outro peixe morto? Chamei a dona do restaurante (senhora muito simpática e claro, já conhecida) e avisei que havia um peixe morto (seria o 2º...). E aí, com a resposta que obtive fiquei estarrecida!
É que segundo me foi explicado, não havia, nem agora,nem anteriormente, nenhum óbito a lamentar, não senhora! O que havia era um peixe que gostava de nadar de costas, de estar de costas, se calhar até de dormir de costas!
Mal a dona do restaurante bateu no vidro do aquário, o peixe rápidamente se pôs na posição em que Deus o mandou nadar...
E pronto, é esta a história do peixe doido. Sempre que vou àquele restaurante antes de mais nada, lá vou eu ver o meu amigo peixe doido, sempre a passear-se calmamente... de barriga para o ar!